quarta-feira, junho 24
Fahrenheit 9/11, 2004
Ganhador da Palma de Ouro de 2004, Fahrenheit 9/11 que foi dirigido, produzido e escrito por Michael Moore é simplesmente genial.
O documentário narra os momentos mais tensos do primeiro mandato de George W. Bush nos Estados Unidos e cita as causas e consequências dos atentados de 11 de setembro, fazendo referência a posterior invasão do Iraque liderada por esse país e pela Grã-Bretanha. Além disso, tenta decifrar os alcances dos vínculos que existiriam entre as famílias do presidente George W. Bush e a de Osama bin Laden.
Com seu humor característico e compromisso de revelar os fatos, Moore contempla a presidência de George W. Bush e onde ela nos levou. Ele mostra como e porque Bush (e quem mais importava) evitaram associar o 11 de setembro aos Sauditas, ignorando o fato de que 15 dos 19 seqüestradores eram Sauditas e de que foi dinheiro saudita que fundou a Al Qaeda.
Michael Moore, jornalista e repórter americano, sentiu a necessidade de investigar o fato, já que havia muita obscuridade nas declarações do presidente George W. Bush. De posse de provas, documentos e depoimentos Michael foi feliz em sua pesquisa profunda no passado da família Bush, apresentando uma visão jamais vista, provando o envolvimento do presidente dos EUA em relações comerciais com os Bin Laden e explica que a “guerra contra o terror” era apenas uma manobra publicitária para expandir seus negócios na área de armamentos e utensílios de uso militar.
Sem exageros e nos apresentando uma versão muito mais realista dos fatos, Moore nos dá os mais claros indícios de que as eleições americanas foram fraudadas, o Iraque não tinha nada a ver com o terror, os sauditas têm 6% dos Estados Unidos e essa guerra trouxe lucros para as megaempresas americanas (Microsoft, DHL e outras).
Indispensável para qualquer cidadão que queria entender "em que mundo estamos" Fahrenheit 9/11 é mais que um documentário, é a prova que precisávamos para debater a idéia de que o American Dream ainda existe.
Ao final do documentário, por diversas vezes me peguei pensando porque nunca fizeram algo parecido no Brasil. Temos um governo falso-comunista, que já foi terrorista e guerrilheiro, que nunca sabe de nada, que é fã de Fidel Castro, e que é louco por poder. Eu mesma já pensei em 300 roteiros diferentes para o mesmo tema.
A questão é: chocaria? Mudaria algo? Faria a diferença?
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Um comentário:
Faz tempo que eu não assisto um documentário que realmente prenda o espectador, como só o Moore faz. Melhor só o "Tiros em Columbine"
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