quinta-feira, abril 30

Depeche Mode anuncia shows no Brasil


The Strokes, Arctic Monkeys, Arcade Fire, Muse, Keane, Radiohead + Los Hermanos, Oasis, U2... todos show que, frustradamente, não fui por diversos motivos que talvez não valeria a pena falar aqui, mas quando, nesta manhã de quinta-feira, liguei o computador, conectei-me à Internet e vi que, uma banda que foi ícone dos anos 80 e da minha adolescência viria ao Brasil, decidi que nunca mais perderia um show tão esperado.

Depeche Mode, para quem não sabe, é uma banda inglesa de rock-eletrônico-postpunk-newwave-alternativa que fez muito sucesso nas vitrolas dos jovens que tiveram sua adolescência no início da década de 80, 90 e até os dias de hoje. Na minha opinião, como podem ver na coluna ao lado, uma das melhores bandas do gênero. Errei, me perdoem, não há gênero como o deles. Não há nenhuma banda, até onde se sabe, que faz um som tão diferenciado e impossível de enjoar como esses caras.

Tenho certeza que, se alguém decidir ler o que escrevo aqui, abrirá um belo sorriso ao saber que esses monstros ingleses virão para o Brasil em outubro, com data marcada e oficialmente reconhecida no site oficial deles.

Os shows estariam marcados para os dias 22 (Rio) e 24 (Sampa) do décimo mês deste ano. Para os interessados, os ingressos começarão a ser vendidos em julho, mas ainda não há preço divulgado.

A turnês que se chamará "Tour of The Universe 2009" passará por toda a américa latina e terá músicas do CD recém lançado "Sound Of The Universe". O grupo não lançava um CD de músicas inéditas desde Playing The Angel (2005).

Enjoy the noise!

segunda-feira, abril 27

Terminator , 1984


Já escrevi sobre diversos filmes neste espaço, mas nenhum representa tanto pra mim como o que relatarei a seguir. Depois de algumas dezenas de pedidos de meu namorado agregado, Junior, pude ver uma das triologias mais impactantes e simbólicas do cinema. Terminator. Um filme que você pode saber de cabo a rabo, mas eu sinceramente nunca havia tido a curiosidade de assistir.

O motivo dele representar tanto, é justamente a paixão que o Junior tem por este filme. "Come with me if you want to live." se tornou um jargão muito bem utilizado em nosso dia-a-dia. Terminator (O Exterminador do Futuro) possui um tema muito bem explorado na sétima arte, a ficcão científica, e futurista que é, nos deu na década de 80 uma das exibições mais famosas do chroma key e de outros efeitos especiais inimagináveis.

Em 1984, ninguém poderia imaginar que uma máquina retornaria ao passado (uma vez que a ida ao futuro era o mais normal) para matar um ser humano. James Cameron, que também dirigiu os outros filmes da triologia e atualmente dirige "Terminator: The Sarah Connor Chronicles" da Warner Chanel já ganhou 3 Oscars e prova que não é um diretor pífio, embora não esteja no rol dos mais conceituados de Holly.

Em 1997, um supercomputador inteligente resolve começar uma guerra contra os seres humanos, com o propósito de dominar o mundo. Os humanos liderados por um homem chamado John Connor mostram grande potencial em ganhar a guerra que parece ser eterna. Por este motivo, os cyborgs da Skynet resolvem mandar um exterminador de volta para o passado, com o intuito de matar Sarah Connor, que será a mão de John, o líder da resistência. Fazendo com que John não exista, as máquinas sabem que ganharão a guerra no futuro.

As continuações ao filme, O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final, O Exterminador do Futuro 3 - A Rebelião das Máquinas e O Exterminador do Futuro - A Salvação (ainda não lançado e que terá Christian Bale, eterno Batman, como John Connor), desenvolveram ainda mais a história original e a riqueza de detalhes e enredo na qual Arnold Schwarzeneggerfoi imortalizado.

Em 2008, foi lançada a série de televisão "Terminator: The Sarah Connor Chronicles", que conta a vida de Sarah e John Connor depois dos eventos do segundo filme. A série não é tão boa quanto o filme, mesmo porque não possui a magia no início, meio e fim.

Eu tinha que escrever algo sobre estes filmes, mesmo porque já estava há muito tempo longe deste antro cinematográfico. Juro que faria algo mais competente, se soubesse mais sobre o que estou falando. Mas ainda assim, sinto que somei algo ao meu próprio ego. Aumentei minha biblioteca.

quinta-feira, abril 2

Inglorious Bastards , 2009


Desde 1993, quando Quentin Tarantino vendeu o roteiro de True Romance e saiu do anonimato, ele vem surpreendendo a cada filme. Reservoir Dogs, um filme sem grandes produções, o encanta por ser cheio de diálogos e uma trilha sonora impecável. Quando você pensa que não passa de mais uma produção boa, ele nos apresenta Pulp Fiction, com um elenco de peso, diálogos ácidos e cenas memoráveis. E assim foi, até chegar em Kill Bill, quando atingiu ao auge de sua notoriedade, fazendo um filme em formato de histórias em quadrinhos.

Agora, em 2009, dezesseis anos depois de seu início, Quentin nos dá a honra ver sua primeira produção cujo tema foi abordado por tantas vezes por grandes diretores como Stanley Kubrick, Francis Ford Coppola e Oliver Stone: a Guerra!

Quentin está se tornando, na minha opinião, um daqueles cineastas completos e versáteis, que se adaptam a qualquer tipo de produção e o faz com muita propriedade. Inglorious Basterds (Inglorious Bastards, nos Estados Unidos) traz em sua bagagem além de um elenco talentoso com Brad Pitt, Samuel L. Jackson, Mike Myers, Eli Roth, que já havia trabalhado com Quentin em outros filmes como Hostel e Death Proof, uma temática que possui grandes filmes a serem comparados, e exige pesquisa histórica, verossimilhança e cuidados diplomáticos. Quentin toma todos esses cuidados, fazendo um dos filmes mais esperados do ano.

Em uma França ocupada pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de judeus americanos, conhecidos como "The Basterds" são escolhidos exclusivamente para espalhar o medo sobre o Terceiro Reich, matando com brutalidade todo nazista que encontrassem. Apenas uma garota judia, que teve sua família assassinada pelos nazistas, pode mudar o destino desses soldados.

Dividido em cinco capítulos, o roteiro conta duas histórias diferentes que acabam se entrelaçando próximo do final, o que sempre foi a principal característica de Tarantino [todos se lembram de Vincent Vega & Jules x Butch].

No Brasil, o filme tem data de lançamento para 23 de outubro. Até lá, prometo escrever mais sobre outros filmes “Tarantinescos” para você chegar afiado ao cinema, e entender que quando falamos que Quentin é um gênio de nossa geração, e transformou o “trash” da década de 90, não estamos sendo generosos demais.