quinta-feira, janeiro 28

No espaço!

Hoje completa 24 anos de uma das maiores tragédias que os americanos já tiveram que enfrentar. O ônibus espacial Challenger explode durante a decolagem, matando os sete tripulantes que incluia uma professora, escolhida pela NASA em um projeto que durou mais de um ano. Em um dia frio no Cabo Canaveral, milhares de pessoas presenciaram aquilo que seria o estopim para recriar toda a corrida espacial americana.

O acidente causou grande comoção em toda a comunidade internacional e levantou discussões a respeito da integridade dos equipamentos e peças usadas nos equipamentos americanos.

A única discussão que levantaremos aqui é quais filmes espaciais mais marcaram a minha vida.

Lá vai:

2001: A Space Odyssey, 1968 (Stanley Kubrick)


É considerado, por muitos, o melhor filme de ficção científca. Eu não acho. Para mim é apenas o mais clássico, e por isso entra em primeiro na minha lista. Deixando a hipocrisia de lado, é um pouco cansativo, tem 2h20 de filmes e desse montante, apenas 40 minutos contém diálogos. Isso pode parecer neura de quem é fã de Tarantino mas, na boa, um pouco mais de "fala" não prejudicaria ninguém. O principal personagem do filme é um computador (HAL 9000). HAL se torna um "assassino" ao tentar executar todos os tripulantes da nave cujo destino era Júpiter, onde iriam investigar sinais que, aparentemente, interferiam na Terra. Vence pelos efeitos especiais e a trilha sonora conhecidíssima, mas ainda assim é apenas o mais clássico.

E.T - O Extraterrestre, 1982 (Steven Spielberg)


Tão bonitinha ver a Drew Barrymore pequnininha, sem ter se drogado tampouco atuado em As Panteras. E.T é a coisinha mais fofinha que o cinema já produziu. Nesse filme o Serviço Secreto é o vilão, e o pequeno Elliot deve proteger E.T de todo o mal, amém.
Cheio de cenas clássicas, E.T não é apenas um filme de ficção científica ou eventos extraterrestres, é um dos primeiros clássicos infantis e também responsável por mostrar ao mundo dois atores de muito talento. Drew Barrymore e Henry Thomas, que futuramente faria "Gangs of New York" com DiCaprio. O filme levou Oscar, Globo de Ouro, Grammy e tudo o que surgia pela frente.

Independence Day, 1996 (Roland Emmerich)


Clássico de qualquer infância. Muito difícil alguém que nunca tenha assistido esse filme em qualquer Sessão da Tarde por aí. Bill Pulman e Will Smith (novamente) dão o ar da graça em outro filme no qual "mais uma vez o dia foi salvo graças à Meninas Super Poderosas" aka USA.
Independence Day é praticamente todo baseado na Área 51 e o incidente em Roswell. Washington novamente está em apuros e a Força Aérea Americana é chamada para combater um imenso disco-voador que ameaça dominar a Terra. O herói é Will Smith (Capitão Steve), que muito provavelmente depois disso foi contratado pela "Men in Black Corp."

MIB - Men in Black, 1997 (Barry Sonnelfeld)


Agora sim estamos entrando na minha lista de favoritos, que não ousarei colocar em ordem. MIB marca toda uma geração de filmes "pastelões". É engraçado, é interessante, é criativo e é original. Não tem essa de ir para o espaço. Os ETs estão aqui, andando do nosso lado, trabalhando nos correios, saindo do esgoto. Mais um filme baseado em quadrinhos, reforçando a minha tese de que os roteiros mais elaborados vêm de estórias pré contadas em HQs. O agente K (Tommy Lee Jones) é um dos fundadores da organização secreta MIB - Homens de Preto, criada pelo governo para investigar as atividades alienígenas na Terra. Recém-contratado para trabalhar na tal entidade, o ex-policial J (Will Smith) se une a K para desvendar os mistérios de um possível ataque extraterrestre. Genial.

Armageddon, 1998 (Michael Bay)


Clássica de "I Don't Wanna Miss a Thing", uma música nunca foi tão ligada ao filme desse jeito, é o mais triste de todos. Com um elenco espetacular composto por Bruce Willis, Ben Affleck (em sua melhor forma), Liv Tyler, Steve Buscemi e Owen Wilson, conta a história de um astronomo que descobre que há um imenso meteoro vindo na direção de nosso planeta e, mais uma vez as Meninas Sup... quer dizer, os Estados Unidos deve mandar uma equipe com os melhores profissionais de cada área para resolver tudo. Em paralelo, conta a história de amor de Grace (Liv Tyler) ,filha de Harry (Bruce Willis) e A.J (Ben Affleck). Com aquele final triste com a música de amor que todo mundo espera, é quase impossível não gostar desse filme.

Star Wars - A Série Completa, 1977 a 2005 (George Lucas)


Escrito, dirigido, criado, inspirado, sonhado, psicografado e teleenviado por George Lucas, Star Wars é a space opera mais famosa do mundo. É genial. George criou um outro Universo, outros idiomas, e fez um épico espacial que lucra até hoje. E talvez meus tataranetos darão dinheiro aos netos de George. Os seis filmes são organizados em duas trilogias. A primeira composta por Episódio IV - Uma Nova Esperança, Episódio V - O Império Contra-Ataca e Episódio VI - O Retorno de Jedi e a segunda, mais recente, composta por Episódio I - A Ameaça Fantasma, Episódio II - O Ataque dos Clones e Episódio III - A Vingança de Sith.

De todos esses, apenas os episódios V e VI não são dirigidos por George. Além desses episódios, há ainda outros que não são considerados episódios como O Especial de Natal de Star Wars, A Caravana da Coragem, A Batalha por Endor e A Guerra dos Clones.

Star Wars é uma obra grande demais para ser discutida em um post dividido. É, sem dúvida, o meu favorito e tema de discussão em redes sociais de todo o mundo. Não conheço ninguém que saiba tudo sobre Star Wars, e também não conheço quem nunca tenha ouvido falar.

Dedicarei um post somente para dividir o que sei, pesquisei e ouvi sobre o filme, mas por ora me contento em falar que se trata de uma das maiores obras que o cinema já viu.

2 comentários:

ibere disse...

otima proposta, puxa vida os filmes de ficção cientifica são sempre emocionantes mas representam o pensamento de uma epoca, sempre achei curioso entender o porquê de um filme ser feito numa epoca e nao em outra... vou citar aqui alguns filmes e comentar o contexto da epoca emq ue foram feitos... bem o auge da ficção cientifica americana nos anos 50, quando os alienigenas ( na epoca marcianos...) atacavam a terra representava o medo americano de um ataque russo, pois eles estavam em plena guerra fria. uma exceção a maioria desses filmes foi " o dia em que a terra parou" um otimo filme que contrario a todos é pacifista. hAVIA tambem " a guerra dos mundos" que foi refilmada em pena era Bush , quando os "abutres" da guerra americanos se levantaram novamente...rssss....
há aquelas distopias, ou visoes mais negativas do futuro, um alerta contra o medo da dominação tecnologica e perda da humanidade, isso mais nos anos 60 e 70: planeta dos macacos, alphaville, farenheit 451 ! como exceção há uma comedia do woody allen: o dorminhoco que satiriza esses filmes !
No meio dos anos 70 a saga uerra nas estrelas mistura guerra e misticismo numa formula vencedora! anos oitenta , e o otimismo americano começa a decada com um ET bonzinho e amigavel, na mesma linha " contatos imediatos"! Mas alguns anos depois o sonho se desfaz, e Blade runner espelha um mundo sem esperanças, ameaçado pela AIDS!

Era Bush: voltam os filmes de guerra na ficção, mortes, o ideal é matar o inimigo espacial, independence day , man in black !

Fim da era bush: há uma esperança: Avatar fala de salvar a ecologia, entender o diferente... e numa visão mais realista Distrito 9 da africa do sul... usa a ficção para flar do preconceito e segregação... ainda temos muito a fazer para curtar nosso mundo antes de avançarmos pra outros!!!
parabens pelo blog e obrigado pela visita
Ibere
http://ibererestivo.blogspot.com

CAMILA de Araujo disse...

Eu lembro que li na biografia dos Beatles, que qd eles queriam gravar o MMT, todos os estudios estavam alugados pelo Kubrick pra gravar o 2001 HEUHEUHEUEHUEHUEHUEHEUE

Mas, vi que vc falou de Star Wars, que pra mim é tipo TU-DO. O preludio do futuro x)

pouco nerd eu x)

www.teoria-do-playmobil.blogspot.com