quinta-feira, abril 2
Inglorious Bastards , 2009
Desde 1993, quando Quentin Tarantino vendeu o roteiro de True Romance e saiu do anonimato, ele vem surpreendendo a cada filme. Reservoir Dogs, um filme sem grandes produções, o encanta por ser cheio de diálogos e uma trilha sonora impecável. Quando você pensa que não passa de mais uma produção boa, ele nos apresenta Pulp Fiction, com um elenco de peso, diálogos ácidos e cenas memoráveis. E assim foi, até chegar em Kill Bill, quando atingiu ao auge de sua notoriedade, fazendo um filme em formato de histórias em quadrinhos.
Agora, em 2009, dezesseis anos depois de seu início, Quentin nos dá a honra ver sua primeira produção cujo tema foi abordado por tantas vezes por grandes diretores como Stanley Kubrick, Francis Ford Coppola e Oliver Stone: a Guerra!
Quentin está se tornando, na minha opinião, um daqueles cineastas completos e versáteis, que se adaptam a qualquer tipo de produção e o faz com muita propriedade. Inglorious Basterds (Inglorious Bastards, nos Estados Unidos) traz em sua bagagem além de um elenco talentoso com Brad Pitt, Samuel L. Jackson, Mike Myers, Eli Roth, que já havia trabalhado com Quentin em outros filmes como Hostel e Death Proof, uma temática que possui grandes filmes a serem comparados, e exige pesquisa histórica, verossimilhança e cuidados diplomáticos. Quentin toma todos esses cuidados, fazendo um dos filmes mais esperados do ano.
Em uma França ocupada pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de judeus americanos, conhecidos como "The Basterds" são escolhidos exclusivamente para espalhar o medo sobre o Terceiro Reich, matando com brutalidade todo nazista que encontrassem. Apenas uma garota judia, que teve sua família assassinada pelos nazistas, pode mudar o destino desses soldados.
Dividido em cinco capítulos, o roteiro conta duas histórias diferentes que acabam se entrelaçando próximo do final, o que sempre foi a principal característica de Tarantino [todos se lembram de Vincent Vega & Jules x Butch].
No Brasil, o filme tem data de lançamento para 23 de outubro. Até lá, prometo escrever mais sobre outros filmes “Tarantinescos” para você chegar afiado ao cinema, e entender que quando falamos que Quentin é um gênio de nossa geração, e transformou o “trash” da década de 90, não estamos sendo generosos demais.
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Um comentário:
É um filme que todos deviam prestar atenção.
Tarantino é conhecido por nos bombardear de cultura pop a cada novo filme, quero só ver como ele vai fazer isso num filme de WWII.
Pra quem não conhece o diretor, essa é a hora de começar.
pra quem conhece, essa é a hora de gostar ainda mais.
e tenho dito.
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