quinta-feira, janeiro 28
No espaço!
O acidente causou grande comoção em toda a comunidade internacional e levantou discussões a respeito da integridade dos equipamentos e peças usadas nos equipamentos americanos.
A única discussão que levantaremos aqui é quais filmes espaciais mais marcaram a minha vida.
Lá vai:
2001: A Space Odyssey, 1968 (Stanley Kubrick)
É considerado, por muitos, o melhor filme de ficção científca. Eu não acho. Para mim é apenas o mais clássico, e por isso entra em primeiro na minha lista. Deixando a hipocrisia de lado, é um pouco cansativo, tem 2h20 de filmes e desse montante, apenas 40 minutos contém diálogos. Isso pode parecer neura de quem é fã de Tarantino mas, na boa, um pouco mais de "fala" não prejudicaria ninguém. O principal personagem do filme é um computador (HAL 9000). HAL se torna um "assassino" ao tentar executar todos os tripulantes da nave cujo destino era Júpiter, onde iriam investigar sinais que, aparentemente, interferiam na Terra. Vence pelos efeitos especiais e a trilha sonora conhecidíssima, mas ainda assim é apenas o mais clássico.
E.T - O Extraterrestre, 1982 (Steven Spielberg)
Tão bonitinha ver a Drew Barrymore pequnininha, sem ter se drogado tampouco atuado em As Panteras. E.T é a coisinha mais fofinha que o cinema já produziu. Nesse filme o Serviço Secreto é o vilão, e o pequeno Elliot deve proteger E.T de todo o mal, amém.
Cheio de cenas clássicas, E.T não é apenas um filme de ficção científica ou eventos extraterrestres, é um dos primeiros clássicos infantis e também responsável por mostrar ao mundo dois atores de muito talento. Drew Barrymore e Henry Thomas, que futuramente faria "Gangs of New York" com DiCaprio. O filme levou Oscar, Globo de Ouro, Grammy e tudo o que surgia pela frente.
Independence Day, 1996 (Roland Emmerich)
Clássico de qualquer infância. Muito difícil alguém que nunca tenha assistido esse filme em qualquer Sessão da Tarde por aí. Bill Pulman e Will Smith (novamente) dão o ar da graça em outro filme no qual "mais uma vez o dia foi salvo graças à Meninas Super Poderosas" aka USA.
Independence Day é praticamente todo baseado na Área 51 e o incidente em Roswell. Washington novamente está em apuros e a Força Aérea Americana é chamada para combater um imenso disco-voador que ameaça dominar a Terra. O herói é Will Smith (Capitão Steve), que muito provavelmente depois disso foi contratado pela "Men in Black Corp."
MIB - Men in Black, 1997 (Barry Sonnelfeld)
Agora sim estamos entrando na minha lista de favoritos, que não ousarei colocar em ordem. MIB marca toda uma geração de filmes "pastelões". É engraçado, é interessante, é criativo e é original. Não tem essa de ir para o espaço. Os ETs estão aqui, andando do nosso lado, trabalhando nos correios, saindo do esgoto. Mais um filme baseado em quadrinhos, reforçando a minha tese de que os roteiros mais elaborados vêm de estórias pré contadas em HQs. O agente K (Tommy Lee Jones) é um dos fundadores da organização secreta MIB - Homens de Preto, criada pelo governo para investigar as atividades alienígenas na Terra. Recém-contratado para trabalhar na tal entidade, o ex-policial J (Will Smith) se une a K para desvendar os mistérios de um possível ataque extraterrestre. Genial.
Armageddon, 1998 (Michael Bay)
Clássica de "I Don't Wanna Miss a Thing", uma música nunca foi tão ligada ao filme desse jeito, é o mais triste de todos. Com um elenco espetacular composto por Bruce Willis, Ben Affleck (em sua melhor forma), Liv Tyler, Steve Buscemi e Owen Wilson, conta a história de um astronomo que descobre que há um imenso meteoro vindo na direção de nosso planeta e, mais uma vez as Meninas Sup... quer dizer, os Estados Unidos deve mandar uma equipe com os melhores profissionais de cada área para resolver tudo. Em paralelo, conta a história de amor de Grace (Liv Tyler) ,filha de Harry (Bruce Willis) e A.J (Ben Affleck). Com aquele final triste com a música de amor que todo mundo espera, é quase impossível não gostar desse filme.
Star Wars - A Série Completa, 1977 a 2005 (George Lucas)
Escrito, dirigido, criado, inspirado, sonhado, psicografado e teleenviado por George Lucas, Star Wars é a space opera mais famosa do mundo. É genial. George criou um outro Universo, outros idiomas, e fez um épico espacial que lucra até hoje. E talvez meus tataranetos darão dinheiro aos netos de George. Os seis filmes são organizados em duas trilogias. A primeira composta por Episódio IV - Uma Nova Esperança, Episódio V - O Império Contra-Ataca e Episódio VI - O Retorno de Jedi e a segunda, mais recente, composta por Episódio I - A Ameaça Fantasma, Episódio II - O Ataque dos Clones e Episódio III - A Vingança de Sith.
De todos esses, apenas os episódios V e VI não são dirigidos por George. Além desses episódios, há ainda outros que não são considerados episódios como O Especial de Natal de Star Wars, A Caravana da Coragem, A Batalha por Endor e A Guerra dos Clones.
Star Wars é uma obra grande demais para ser discutida em um post dividido. É, sem dúvida, o meu favorito e tema de discussão em redes sociais de todo o mundo. Não conheço ninguém que saiba tudo sobre Star Wars, e também não conheço quem nunca tenha ouvido falar.
Dedicarei um post somente para dividir o que sei, pesquisei e ouvi sobre o filme, mas por ora me contento em falar que se trata de uma das maiores obras que o cinema já viu.
terça-feira, janeiro 19
Aniversariantes do mês
Como diretor tem quatro filmes: “O Homem sem Face”, 1993; “Coração Valente”, 1995; “A Paixão de Cristo”, 2004 e “Apocalypto”, 2006.
Em 22 de Janeiro de 1875-23 nasce aquele que transformaria o cinema americano. David Llewelyn Wark Griffith, ou simplesmente D.W. Griffith foi um dos diretores americanos que mais contribuiu para a escola que se criou depois dela. Mais conhecido por “Nascimento de uma Nação”, D.W também é responsável por “Intolerance: Love’s Struggle Throughout The Ages” e “América”.
Griffith era tão bom, mas tão bom que a lenda Charles Chaplin o chamou de “o professor de todos nós.”
Morreu em julho de 1948 em Los Angeles.
sexta-feira, janeiro 15
TOP 5 - Filmes Nacionais
1 - O Auto da Compadecida, 1999 (Guel Arraes)
De longe é meu filme favorito. Engraçado e comovente, conta com maestria a estória previamente narrada por Ariano Suassuna, um dos maiores dramaturgos e escritores brasileiro. A peça feita em forma de ato é a nossa própria "Auto da Barca do Inferno". Explorando com muita delicadeza a fragilidade agreste e a fé que move e comove o povo, e que se faz como a única chance de salvação de pessoas que nascem fadadas a um destino insólito. A inocência de Chicó e João Grilo, o oportunismo de Eurico, e a fuga de Severino te prendem, te apaixonam e te conquistam.
2 - Carandiru, 2002 (Hector Babenco)
O filme é uma superprodução baseado no livro Estação Carandiru, do médico Drauzio Varella, onde ele narra suas experiências com a dura realidade dos presídios brasileiros em um trabalho de prevenção à AIDS realizado na Casa de Detenção. Mostra uma visão diferente do Massacre do Carandiru e tem um humor ácido que você só encontra nos filmes de Babenco. Tá na minha lista de preferidos porque, além de ser uma produção caprichosa, tem um elenco de primeira e um roteiro arrebatador.
3 - O Homem que Copiava, 2003 (Jorge Furtado)
O filme, ambientado na zona norte da cidade de Porto Alegre, conta a história de André, um jovem operador de fotocopiadoras que precisa de 38 reais para se aproximar de sua vizinha Sílvia, por quem está apaixonado. Para isso, é ajudado por Cardoso, empregado de uma oficina, que topa qualquer coisa por dinheiro. Marinês é uma jovem que explora sua sensualidade para ascender na vida, e acaba se identificando com Cardoso. Lázaro Ramos, Leandra Leal, Luana Piovani e Pedro Cardoso. Não preciso falar mais nada.
4 - Meu Tio Matou um Cara, 2004 (Jorge Furtado)
Outro filme de Porto Alegre. Isso para mim já ganha no quesito "diferencial". É engraçado, é realista, é agradável e é caprichado. Não tem nada demais e diferente do que estamos acostumados a ver normalmente, mas ainda assim, pela história que é contada, é um dos filmes mais agradáveis para ver em cinema.
5 - O Ano em que Meus Pais Sairam de Férias, 2006 (Cao Hamburger)
1970, auge da Ditadura Militar. Uma história original que te comove e encanta. Mauro é um garoto de doze anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia, sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente. Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970 e fazer novas amizades no seu novo lar. Realista, mostra a alienação da população durante a ditadura e o medo de uma criança que, longe dos seus pais, precisa aprender a andar sozinho.
Menção Honrosa - Lisbela e o Prisioneiro, 2003 (Guel Arraes)
Uma comédia romântica mais brasileira impossível! É uma adaptação da peça de teatro homônima de Osman Lins. Conta a história do malandro, aventureiro e conquistador Leléu e da mocinha sonhadora Lisbela, que adora ver filmes norte-americanos e sonha com os heróis do cinema. Seguindo a mesma linha que "O Auto da Compadecida", Guel se mostra, mais uma vez, um dos diretores mais competentes que temos e nos ajuda a dar mais valor ao agreste brasileiro, palco de tanta comédia e bastidor de tanta miséria.
quinta-feira, janeiro 14
Os melhores filmes que já comprei
Roubando a idéia de lista do "5 mais" que tiveram no blog ao lado, vou listar os cinco filmes que mais gostei de comprar e uma menção honrosa.
1 - Pulp Fiction (Quentin Tarantino)
Claro que não dava pra deixar meu filme favorito de lado. Embora muita gente tenha aprendido a gostar de Tarantino e afins de uns 3 ou 4 anos para cá, a minha história com ele começou muito antes. Em 2001, quando eu estava apenas na 6º série, tive o imenso prazer de mexer nos DVDs do meu irmão, e lá estava essa obra prima, que me introduziu no mundo do cinema e se mantém atual até hoje. Assim que comecei a trabalhar, comprei meu próprio DVD e hoje tenho meu mentor espiritual cinematográfico em lugar de destaque em minha prateleira.
2 - O Advogado do Diabo (Taylor Hackford)
Um dos meus clássicos favoritos. Uma história que não é de terror, nem suspense, nem ação, nem aventura. A melhor atuação de Charlize Theron e Keanu Reeves e um dos melhores diálogos que o cinema pôde nos mostrar. Entre essas e outras que tenho que agradecer o fato das Lojas Americanas vender DVDs tão baratos e me proporcionar um dos meus filmes favoritos por menos de treze reais. Além disso, não conheço alguém que não goste do Al Pacino.
3 - Cidadão Kane (Orson Welles)
Além de um excelente curso de jornalismo, a Cásper Líbero te proporciona uma incrível experiência de conhecer e assistir filmes que talvez nunca conheceria ou assistiria. Back in 2006, quando comprei Cidadão Kane, nunca imaginei que teria uma vontade tão grande de ser jornalista. E embora alguns ignorantes e mau leitores pensem que crítico de cinema é cineasta mal sucedido, quero deixar claro que o jornalismo e a sétima arte estão totalmente ligados. E é por isso que esse filme entra na minha lista de memoráveis.
4 - 8 e ½ (Federico Fellini)
Por uma bagatela de R$40,00, fui moralmente obrigada a adquirir esse filme que, apesar da confusão que ele faz em sua cabeça no começo, certamente vai te fazer viajar depois da primeira hora. Um clássico do cinema italiano, 8 e ½ não pode deixar de ser visto. Comprá-lo foi sábio, porque talvez nunca tivesse coragem de assisti-lo se o alugasse. Se é que se tem esse tipo em locadoras. O motivo de gostar tanto dessa película é que podemos ver uma autobiografia
baseada em sonhos do próprio Fellini. Se Tarantino fizesse um desses, eu teria pesadelos pro resto da vida.
5 - Taxi Driver ( Martin Scorsese)
Certamente meu filme favorito de todos o sque Scorsese arquitetou sublimemente, Taxi Driver é um retrato da minha vida. Solitário esperançoso Travis Bickle me faz companhia, pois na maioria das vezes que o assisto, vejo que minha vida não é tão miserável assim. "É amplamente considerado um dos maiores filmes americanos, aclamado por sua performance forte e realismo gritante." Com certeza é o mais americano, realista e moralmente em declínio da minha estante.
Menção Honrosa - Box Stanley Kubrick
O Iluminado, 2001 - Uma Odisseia no Espaço, Lolita e Nascidos para Matar. Se eu fizesse uma outra lista, todos esses estariam presentes. Uma das coleções mais geniais que poderia surgir, comprá-la me fez perceber que, como eu sempre disse, Kubrick foi o cineasta mais versátil que já existiu. Ter um pouquinho de cada gênero desse gênio, realmente foi uma ótima aquisição.
quarta-feira, janeiro 13
Rapidinhas cinematográficas
Evo Morales elogia "Avatar", pois segundo o presidente da Bolívia, o filme mostra a resistência ao capitailismo. As declarações de Morales foram publicadas nesta terça-feira (12) pela agência oficial de notícias boliviana, ABI. De acordo com a organização, o presidente assistiu ao filme com sua filha no domingo. Foi a terceira vez ele foi ao cinema na vida. Tá explicado.
Blake Lively, a Serena da série norte-americana “Gossip girl”, fará o papel de Carol Ferris no filme da Warner sobre o herói Lanterna Verde, informa o site da revista “Variety”. Depois do escândalo das mudanças no roteiro de Homem-Aranha, podemos esperar mais uma novidade baseada em HQ. A atriz vai contracenar com Ryan Reynolds, que vai fazer o papel principal em mais uma adaptação dos quadrinhos da DC para o cinema realizada pela Warner.
Mais uma imagem do filme 'Alice do país das maravilhas' foi divulgada pela Disney para aguçar ainda mais a curiosidade dos fãs dos filmes de Tim Burton. A foto destaca a caracterização do ator Johnny Depp - astro constante dos longas de Burton - como o Chapeleiro Maluco. 'Alice' tem também no elenco Helena Bonham Carter, Anne Hathaway e Christopher Lee. O filme estreia no país no dia 2 de abril.
Fonte: globo.com
segunda-feira, janeiro 11
Sherlock Holmes, 2009
Uma releitura do clássico das histórias de detetive, “Sherlock Holmes” se mostra um dos melhores filmes que surgirão esse ano. Guy Ritchie parece ter melhorado muito sua técnica desde sua separação com Madonna. Depois do pouco aclamado “Destino Insólito”, o diretor repete o sucesso que fez com “Jogos, Trapaças E Dois Canos Fumegantes”.
Sherlock Holmes é uma deliciosa surpresa para quem esperava um filme desfigurado e desconjuntado. A atuação de Robert Downey Jr supera qualquer expectativa. Como Sherlock ele desenvolve o papel de um detetive astuto, inteligente e extremamente ágil com as mãos. Seu fiel escudeiro, Dr. Watson brilhantemente executado por Jude Law, tem uma nova roupagem. Ao contrário da imagem convencional que temos do médico, neste filme ele é Jude Law. Acho que não preciso falar mais nada.
A história de detetive criado por Sir Arthur Doyle tem seu conteúdo principal mantido. Sherlock tem dessa vez, um motivo a mais para se preocupar pelas agitadas ruas de Londres. Agora, ele deve lutar contra um misterioso conde que rapta e assassina mulheres londrinas utilizando magia negra e técnicas nada convencionais. O problema de Sherlock não será prendê-lo e sim entender o porquê de seus atos e quem realmente está por trás de tudo isso.
Com cenas de lutas fascinantes, uma arte e fotografia de cair o queixo e músicas envolventes, o Sherlock Holmes de Guy Ritchie tem muito mais o que mostrar e que não está nos livros e filmes tradicionais. Minhas primeiras ***** do ano!
segunda-feira, janeiro 4
2012 , 2009
2012 não é apenas mais um filme sobre "o fim do mundo". Mostrando da forma mais hollywoodiana possível, ele narra a teoria Maia de que o mundo entrou em sua etapa final, e que terá seu fim de 21 de Dezembro de 2012. As explosões solares ficam cada vez mais intensas e passam a alterar o núcleo da Terra, causando modificações na crosta e na atmosfera.
Neste enredo, encontra-se a família de Jackson, um escritor mal sucedido que vê um outro homem tomar as rédeas de sua família. Na tentativa de recuperar o amor de seus filhos, leva-os para acampar em uma área reservada pelo governo, o que acaba se tornando um "sessão verdades". Percebendo que há algo de errado com o mundo, e ciente de que algo já está sendo feito, Jackson tenta salvar sua família do mais terrível futuro que eles poderiam imaginar.
O primeiro a se notar neste filme são os efeitos especiais. A crosta terrestre abrindo no meio, tsunamis, vulcões, explosões solares. Tudo isso durante os 158 minutos que decorrem desde a primeira descoberta. Depois disso, devemos notar a fidelidade com a Teoria Maia. No transcorrer do filme os roteiristas fazem tudo o que é possível para mostrar de onde partiu tudo aquilo, toda aquela ideia louca de que o mundo acabará antes da Copa no Brasil.
A principal crítica a se fazer é a esperança descabida que surge sempre que há interesse americano em salvar o planeta. Sempre há um plano mirabolante, e dessa vez não foi diferente. Sobrou até para a Arca de Noé.
Além disso, o filme tem um super elenco. John Cusack como Jackson Curtis, Danny Glover como o presidente dos Estados Unidos e Amanda Peet como Kate, a ex-esposa de Jackson.
Depois disso tudo, sobra um saldo muito positivo de um filme bem montado, com um roteiro amarrado e com efeitos especiais a altura de um filme cujo orçamento foi cerca de U$ 200 mi.